Modelo de Artigo de periódico
baseado na NBR 6022 , 2003.
Nome do (s) autor (s).
Palavras que
representam o
conteúdo do texto.
Breve currículo do (s)
autor (s), em notas de
rodapé.
Título do artigo,
centralizado.
1 INTRODUÇÃO
As orientações aqui apresentadas são baseadas na norma
da ABNT para apresentação de artigos científicos impressos: a
NBR 6022, 2003. Essa norma apresenta os elementos que
constituem um artigo cientifico. Todavia ao submeter um artigo
científico à aprovação de uma revista, o autor deve seguir as
normas editoriais adotadas pela revista. (FRANÇA et al., 2003, p.
59).
Além da NBR 6022, ao preparar um artigo científico
deve-se consultar as normas abaixo relacionadas:
AUTOR TÍTULO DATA
ABNT NBR6023: Elaboração de referências 2002
ABNT NBR6024: numeração progressiva das
seções de um documento
2003
ABNT NBR6028: resumos 2003
ABNT NBR10520: informação e documentação:
citação em documento
2002
IBGE Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993
Quadro1: Normas usadas na elaboração de um artigo científico
Fonte: ABNT. NBR 6022 (2003, p. 1).
“Artigo científico é parte de uma publicação com
autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas,
processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”
(ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)
Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as
seguintes características:
a) não se constituem em matéria de um livro;
b)são publicados em revistas ou periódicos
especializados;
c)permitem ao leitor, por serem completos, repetir a
experiência.
Ao submeter um
artigo à uma
revista, seguir as
normas editoriais
da mesma.
Citação direta ,
com até três
linhas deve vir
inserida no texto
entre aspas .
O quadro, deve ter
uma numeração
seqüencial. O título e
a fonte devem vir na
parte inferior.
2 O artigo científico pode ser:
a) Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens
originais e podem ser: relatos de caso, comunicação ou
notas prévias.
b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem
trabalhos já publicados, revisões bibliográficas etc.
3 Estrutura
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais
trabalhos científicos:
3.1 Pré-textual
3.2 Textual
3.3 Pós-textual
3.1 Elementos pré-textuais
a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na
página de abertura do artigo, na língua do texto;
b) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na
forma direta, acompanhados de um breve
currículo que o (s) qualifique na área do artigo;
c) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para
contato, deve aparecer em nota de rodapé;
d) resumo na língua do texto: O resumo deve
apresentar de forma concisa, os objetivos, a
metodologia e os resultados alcançados, não
ultrapassando 250 palavras. Não deve conter
citações “Deve ser constituído de uma seqüência
de frases concisas e não de uma simples
enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbona
voz ativa e na terceira pessoa do singular” ativa”.
(ABNT. NBR-6028, 2003, p. 2);
Os elementos
pré-textuais devem
figurar na primeira
folha do artigo.
e) palavras-chave na língua do texto: elemento
obrigatório, devem figurar abaixo do resumo,
antecedidas da expressão: Palavras-chave1
separadas entre si por ponto, conforme a NBR
6028, 2003, p. 2.
3.2 Elementos textuais
3.2.1 Introdução
Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos
do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema
abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar:
a)”o assunto objeto de estudo;
b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;
c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;
d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o
problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo
pretendido, o método proposto, a razão de escolha do
método e principais resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA
1997 apud RELATÓRIO... [2003]).
3.2.2 Desenvolvimento
Parte principal e mais extensa do trabalho, deve
apresentar a fundamentação teórica , a metodologia, os resultados e
a discussão. Divide-se em seções e subseções conforme a NBR
6024, 2003.
3.2.3 Conclusões:
a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa,
correspondentes aos objetivos e hipóteses;
b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e
sugestões para trabalhos futuros;
1 SSããoo ppaallaavvrraass oouu tteerrmooss rreettiirraaddooss ddoo tteexxttoo ppaarraa rreepprreesseennttaarr oo ss eeuu
ccoonntteeúúddoo..
Citação de citação
c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e
resultados.
3.3 Elementos Pós-Textuais
a) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na
língua do texto;
c) palavras-chave em língua estrangeira: versão das
palavras-chave na língua do texto para a mesma língua
do resumo em língua estrangeira;
d) notas explicativas: a numeração das notas é feita em
algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva
para cada artigo. Não se inicia a numeração em cada
página;
e) referências: Elemento obrigatório, constitui uma lista
ordenada dos documentos efetivamente citados no texto.
(NBR 6023, 2000);
f) glossário: elemento opcional elaborado em ordem
alfabética;
g) apêndices: Elemento opcional. “Texto ou documento
elaborado pelo autor a fim de complementar o texto
principal.” (NBR 14724, 2002, p. 2);
h) anexos: Elemento opcional, “texto ou documento não
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2002, p. 2);
i) agradecimentos e a data de entrega dos originais para
publicação.
4 Ilustrações
As ilustrações (quadros, figuras, fotos etc), devem ter uma
numeração seqüencial.
As referências devem
ser alinhadas somente
à margem esquerda.
São identificados por
letras maiúsculas
consecutivas..
Ex: APÊNDICE A –
ANEXO A -
Sua identificação aparece na parte inferior,
precedida da palavra designativa, seguida de seu
número de ordem de ocorrência do texto, em
algarismos arábicos, do respectivo título, a
ilustração deve figurar o mais próximo possível
do texto a que se refere. (ABNT. NBR 6022,
2003, p. 5).
5 Tabelas
Conforme o IBGE (1993) as tabelas devem ter um número em
algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, a
esquerda da página, precedida da palavra Tabela.
Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5
5.1Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da
tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo
5.2 Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da
tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos
dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte.
6 Indicativo de seção: O Indicativo Numérico da seção precede o
título [da seção] alinhado à esquerda.
“Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal
após o indicativo da seção ou de seu título.” (NBR 6024, 2003, p.
2).
7 Fonte2: Conforme a NBR 14724, 2002, deve-se usar a fonte 12
para o texto e para as referências. Para as citações longas, notas de
rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar tamanho
menor.
2 A NBR 6022, 2003 não orienta quanto a apresentação gráfica dos artigos de
periódicos.
Citação direta com mais de
três linhas, deve ter
destaque de 4 cm do
parágrafo. A fonte deve ser
menor do que o texto. O
espacejamento entre linhas
deve ser simples. NBR
14724, 2003).
Para construir
uma tabela
consulte a
norma para
apresentação
tabular do
IBGE, 1993.
A numeração
progressiva [das
seções] deve ser
apresentada
conforme a NBR
6024, 2003.
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em
publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003. 5 p.
ABNT. NBR6023: informação e documentação: elaboração:
referências. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.
ABNT. NBR6024: Informação e documentação: numeração
progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. 3
p.
ABNT. NBR6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.
ABNT. NBR10520: informação e documentação: citação em
documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.
ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de
publicações tecnico-cientificas. 6. ed. rev. e ampl. Belo
Horizonte: UFMG, 2003. 230 p.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.
Fundamentos de metodologia cientifica. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 1991. 270 p.
RELATÓRIO final de projetos de pesquisa: modelo de
apresentação de artigo científico. Disponível em:
<http://www.cav.udesc.br/anexoI.doc.>. Acesso em: 03 dez. 2003.
A busca do Conhecimento é a base da Pedagogia Musical Lúdica . A Sabedoria é a lei para guia la em toda a verdade Sua organização, é a humildade no coração de seus educando que é o vinculo da aprendizagem,onde esses três não governam (Conhecimento,Sabedoria e Organização),quem governa é a Ignorância em forma de ensino para confundir os alunos no despertar do saber.
Seguidores todos que amem a educação
quinta-feira, 8 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Uma sinópse das idéias de Paulo Freire
Como mecanismo propulsor dos mais importantes avanços humanos, a educação constitui um meio para a melhoria do Brasil e do mundo. As práticas pedagógicas estabelecem diferentes maneiras de se transmitir o conhecimento, principalmente pelo diálogo entre professores e alunos. Após longas análises sobre tais atividades pedagógicas, o autor Paulo Freire construiu um arcabouço de novos conceitos no âmbito do ensino, de modo a desenvolver métodos que propiciassem o implemento de uma educação crítica e questionadora da realidade. O poder transformador das práticas educativas se torna cada vez mais profícuo tanto para o desenvolvimento interno dos países quanto para a pacificação das relações estabelecidas internacionalmente. Construir uma comunidade mais cooperativa e menos litigiosa, seja em termos brasileiros ou globais, demanda sobretudo uma pedagogia voltada à tolerância e ao respeito das diferenças intersubjetivas. Nesse sentido, Paulo Freire edificou várias obras em prol da aludida pedagogia, com perspectivas construtivas e conscientizadoras, em três grandes períodos de sua vida. As idéias centrais da obra de Freire dizem respeito à necessidade de se construir uma escola prioritariamente democrática, que seja apta a solidificar no educando a passagem da consciência ingênua à consciência crítica. Em tal transição, os métodos pedagógicos devem proporcionar ao indivíduo o enfoque no que tange aos problemas de seu País, do mundo e da própria democracia. Para o implemento desse novo processo educativo, Paulo Freire substituiu a organização tradicional das salas de aula em carteiras enfileiradas por círculos de debate entre educadores e educandos, o que facilitaria o intercâmbio de saber entre ambos os agentes. O caráter crítico do método de Paulo Freire, de certa forma, colidiu frontalmente com os interesses do regime militar instaurado após o golpe de 1964, o que ensejou a prisão e o posterior exílio do educador. Esse acontecimento iniciou o segundo grande período da vida de Freire, caracterizado pela maior abrangência internacional de suas idéias e técnicas. Entre os anos de 1964 e 1969, o autor residiu em Santiago do Chile, onde revisou a obra “Educação e atualidade brasileira” com o novo título de “Educação como prática da liberdade”, além de ter escrito a “Pedagogia do Oprimido”, vista por muitos intelectuais no sentido de ser a obra-prima freireana. O tema central da referida obra diz respeito à idéia de que deve existir um intercâmbio contínuo de saber entre educadores e educandos, com o escopo de que os últimos não se limitem a repetir mecanicamente o conhecimento transmitido pelos primeiros. Por meio do diálogo entre professores e alunos, estabelecem-se possibilidades comunicativas em cujo cerne está a transformação do educando em sujeito de sua própria história. Traduzida em diferentes idiomas, a Pedagogia do Oprimido revela que a educação conscientiza os indivíduos sobre as diversas contradições e disparidades do mundo, de modo a incutir-lhes a demanda por mudanças na realidade social. Ademais do referido livro, outras relevantes obras foram escritas por Freire no transcorrer de seus anos no exílio, tais como “A Contribuição ao processo deconscientização do homem na América Latina” e a “Ação cultural para a liberdade”. Já durante a década de 1970, Paulo Freire passou a residir na Suíça, de modo a lecionar na Universidade de Genebra por sucessivos anos. A partir de então, Freire começou a expandir suas idéias sobre a prática educacional para diferentes países da Ásia, da América e da África, por meio de palestras em universidades e de contínuas traduções de seus livros. Por meio da leitura, exercitam-se reflexões por parte dos indivíduos acerca do contexto sócio-político e econômico no qual se inserem, de modo a se propiciar uma leitura crítica e fomentadora de transformações. Outros grandes livros foram escritos por Paulo Freire após seu retorno ao Brasil, entre eles “Educação popular” e “Aprendendo com a própria história”, esse último publicado em co-autoria com Sérgio Guimarães. Tal obra versa, basicamente, sobre a forma pela qual os fatos sociais e políticos vivenciados por Freire no decorrer das décadas de 1960 e 1970 influenciaram a elaboração de seu método pedagógico. Por meio da publicação dos referidos livros e de aulas ministradas em instituições como a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), o mencionado educador aprofundou suas idéias sobre as práticas educacionais , de modo a ampliá-las no contexto brasileiro. Ainda durante a década de 1990, Paulo Freire publicou diversos livros sobre o tema pedagógico, tais como “Professora sim, tia não”, “Política e educação”, “Pedagogia da autonomia”, “Cartas a Cristina”, “À sombra desta mangueira”, entre outros. Os três primeiros livros supracitados revelam facetas já conhecidas do pensamento freireano, no sentido de abordarem aspectos concernentes à construção crítica e politizada do saber individual. Já as duas últimas obras denotam as habilidades mais poéticas e filosóficas de Freire, de forma a minudenciar memórias do autor sobre sua trajetória de vida. Em diferentes obras, Freire salientou a importância de se implementarem técnicas educativas que proporcionem o entendimento sobre os problemas do Brasil e do mundo
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