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sexta-feira, 31 de maio de 2013

O que ensinar na Alfabetização




Práticas de linguagem escrita e sistema alfabético juntos

Ao trabalhar com situações de escrita pelo aluno na alfabetização inicial é preciso desafiar os alunos a escrever por conta própria textos reais de complexidade adequada ao seu estágio de alfabetização, ou seja, gêneros que sejam acessíveis aos alunos. No esforço de entender
como funciona o sistema alfabético, as crianças vão inicialmente tentar escrever com base no que conhecem sobre a escrita e onde ela aparece (cartazes, livros, jornais etc.), utilizando o contexto para identificar quais letras "servem" para quais palavras ou partes delas. As questões que o professor faz para que a criança justifique o que está escrito e os conflitos cognitivos decorrentes dessas indagações e da interação com os colegas levam à revisão de suas hipóteses.

Atenção: Os alunos precisam compreender a natureza do sistema de escrita ao mesmo tempo em que se apropriam das práticas sociais de linguagem presentes na vida social, lendo e escrevendo diferentes gêneros literários e informativos.

De acordo com os PCNs:
"A compreensão atual da relação entre a aquisição das capacidades de redigir e grafar rompe com a crença arraigada de que o domínio do bê-á-bá seja pré- requisito para o início do ensino de língua e nos mostra que esses dois processos de aprendizagem podem e devem ocorrer de forma simultânea. Um diz respeito à aprendizagem de um conhecimento de natureza notacional : a escrita alfabética; o outro se refere à aprendizagem da linguagem que se usa para escrever." (p. 22)

"As propostas de escrita mais produtivas são as que permitem aos alunos monitorarem sua própria produção, ao menos parcialmente. A escrita de listas ou quadrinhas que se sabe de cor permite, por exemplo, que a atividade seja realizada em grupo e que os alunos precisem se pôr de acordo sobre quantas e quais letras irão usar para escrever. Cabe ao professor que dirige a atividade escolher o texto a ser escrito e definir os parceiros em função do que sabe acerca do conhecimento que cada aluno tem sobre a escrita, bem como, orientar a busca de fontes de consulta, colocar questões que apóiem a análise e oferecer informação específica sempre que necessário." (p. 56)

Expectativas de aprendizagem

Confira, a seguir, as aprendizagens que são esperadas para os alunos de 1º e 2º anos em relação à escrita autônoma, com base nas orientações curriculares de Língua Portuguesa da rede municipal de São Paulo.

Escrita e produção textual para o 1º ano
- Conhecer as representações das letras maiúsculas do alfabeto de imprensa e a ordem alfabética.
- Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita.
- Produzir texto de memória de acordo com sua hipótese de escrita.
- Escrever usando a hipótese silábica, com ou sem valor sonoro convencional.
- Reescrever histórias conhecidas - ditando para o professor ou para os colegas e, quando possível, de próprio punho -, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita.
- Produzir escritos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais).

Escrita e produção textual para o 2º ano
- Escrever alfabeticamente, ainda que com erros ortográficos (ausência de marcas de nasalização, hipo e hipersegmentação, entre outros).
- Reescrever histórias conhecidas, ditando-as ou de próprio punho.
- Produzir textos simples de autoria.
- Revisar textos coletivamente, com ajuda do professor e dos colegas, para melhorá-los e, assim, compreender a revisão como parte do processo de produção.
- Aprender a se preocupar com a qualidade de suas produções escritas, no que se refere tanto aos aspectos textuais como à apresentação gráfica.

LIVRO DE PARLENDAS NA AJUDA DA ALFABETIZAÇÃO

Livro de parlendas preferidas
Objetivos 
- Favorecer situações de escrita com base em textos memorizados.
- Possibilitar a reflexão sobre o sistema alfabético.

Conteúdo 
- Escrita.

Anos
1º e 2º anos.

Tempo estimado
Nove aulas.

Material necessário 
Livros de parlendas, canetas coloridas, giz de cera, lápis preto e letras móveis. 
Desenvolvimento 
1ª etapa
Apresente parlendas aos alunos e conte que farão um livro com esse tipo de texto para apresentar aos demais colegas da escola. Leia uma delas, pergunte se conhecem outras e inicie a escrita de uma lista coletiva das conhecidas. Leia outras e acrescente à lista.
2ª etapa 
Divida a classe em grupos. Distribua um conjunto com as letras móveis necessárias para a escrita da parlenda para cada grupo da sala. Peça que contem quantas letras receberam e confirmem a quantidade. Retome a parlenda oralmente e anuncie qual será o primeiro trecho a ser escrito. Enquanto observa as produções, faça perguntas que promovam a reflexão sobre a própria escrita: "Com qual letra começaram a escrever o trecho da parlenda?", "O nome de algum aluno pode ajudar nessa escrita?". Peça que leiam o que escreveram - essa intervenção é fundamental para que ajustem a fala à escrita.

3ª etapa
Forme duplas para a escrita de outra parlenda. A escrita será em conjunto, por isso cada criança deve colocar uma letra de cada vez, anunciando ao parceiro o que já está escrito para que este dê continuidade. Distribua as letras e relembre oralmente a parlenda. Faça intervenções: "Quantas letras deve ter esse pedaço?", "Com qual letra deve terminar o verso?". Peça que leiam cada trecho escrito para que reflitam e reorganizem as hipóteses iniciais.

4ª etapa 
Após a escrita das parlendas, crie com a turma o título da coletânea, escrevendo-o no quadro negro.

5ª etapa
Monte os livros e distribua-os aos alunos. Peça que cada um coloque seu nome, inicie a ilustração da capa e escreva o título combinado.

6ª etapa
Proponha a escrita coletiva do convite para o lançamento do livro, destinado a alguma turma da escola. No dia marcado, divida a sala em grupos. Cada um recitará uma parlenda.

Produto final
Livro com parlendas eleitas pelo grupo.

Avaliação 
Observe se os alunos aprofundaram seus conhecimentos a respeito do sistema de escrita. Eles reviram suas escolhas com base nas intervenções e da parceria com os colegas?

Sondagem para a Alfabetização nas Séries Iniciais

Sondagem na alfabetização
PARA AS SÉRIES INICIAIS



Introdução
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. 

Tematização
Por que devemos fazer o diagnóstico inicial das hipóteses de escrita dos alunos? Além de objetivos práticos como a organização de parcerias produtivas de trabalho e o acompanhamento da evolução dos alunos, a realização da sondagem pressupõe um respeito intelectual do professor em relação ao conhecimento do aluno. Significa assumir que os alunos pensam sobre a língua escrita - formulando hipóteses sobre o seu funcionamento - e que é primordial para o desenvolvimento de um bom trabalho conhecer detalhadamente o que eles pensam sobre o sistema alfabético.

Objetivo
Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo todos os conhecimentos disponíveis

Tematização
A sondagem não é um momento para ensinar conteúdos e sim para o aluno mostrar ao professor o que pensa sobre o sistema alfabético de escrita. Portanto, o único objetivo dessa atividade é fazer com que os alunos escrevam da maneira como acreditam que as palavras devem ser escritas.

Material necessário
Papel e lápis.

Desenvolvimento
Atividade deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve tentar escrever algumas palavras e uma frase que você vai ditar. Escolha palavras do mesmo campo semântico, como por exemplo: lista das comidas de uma festa de aniversário, frutas, animais etc.

O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

Tematização
A escolha das palavras do ditado deve ser muito cuidadosa. Evite palavras que tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele. 
Confira 3 sugestões de grupos de palavras e frases para o ditado:
Sugestão 1
CENTOPÉIA
JOANINHA
FORMIGA
MINHOCA
ABELHA
LESMA
GRILO
A FORMIGA MORA NO JARDIM.
Sugestão 2
MUSSARELA
ESCAROLA
TOMATE
PALMITO
PRESUNTO
ALHO
ATUM

COMEMOS PIZZA DE MUSSARELA COM TOMATE.
Sugestão 3
REFRIGERANTE
MORTADELA
PRESUNTO
MANTEIGA
QUEIJO
SUCO
PÃO 
NO LANCHE DE HOJE TEREMOS PÃO COM MORTADELA.
Fique atento às reações dos alunos enquanto escrevem e anote o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, isso pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita.

A cada palavra ditada, peça para que o aluno leia em voz alta o que acabou de escrever.

Tematização
É imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.

Anote em uma folha à parte como o aluno faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se lê sem se deter em cada uma das partes, se associa aquilo que fala à escrita, em que sentido faz a leitura etc.

Avaliação
Finalmente, analise qual hipótese de escrita o aluno demonstrou na atividade.

Hipóteses de escrita mais comuns:

Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de "escritos" (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Silábica com letras não pertinentes ou sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

Silábica com vogais pertinentes ou com valor sonoro convencional de vogais. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela vogal. A leitura é silabada.

Silábica com consoantes pertinentes ou com valor sonoro convencional de consoantes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela consoante. A leitura é silabada.

Silábica com vogais e consoantes pertinentes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada.

Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Alfabética inicial. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.

Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.


Plano de Aula de Alfabetização com Marchinhas de Carnaval

Leitura e escrita de marchinhas na alfabetização inicial
Músicas populares são uma boa alternativa para trabalhar textos memorizados na alfabetização de jovens e adultos 

Objetivos 
- Ler e escrever textos conhecidos de memória, ajustando o oral ao escrito.
- Construir conhecimentos sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita.
- Para alunos alfabéticos, refletir sobre algumas convenções ortográficas

Conteúdo
- Leitura pelo aluno
- Escrita pelo aluno

Anos
1º e 2º anos.

Tempo estimado 
Um mês.

Material necessário 
- Áudio de marchinhas de carnaval diversas, como (disponíveis 
aqui):
A jardineira 
Alalaô 
Aurora
Cidade Maravilhosa 
Cabeleira do Zezé 
Cachaça não é água 
Me dá um Dinheiro aí! 
Ó abre alas

- Cópias das letras das músicas que serão trabalhadas

Introdução
Os textos que os alunos sabem de memória são materiais riquíssimos para se trabalhar na alfabetização inicial. Eles devem ser utilizados em situações didáticas em que os estudantes são desafiados a ler e a escrever por si próprios. Como já sabem o texto de cor, não precisam se preocupar com o conteúdo. Assim, podem focar sua reflexão apenas no como ler, ajustando o que fala com o que está escrito, e no como escrever, pensando em quais letras usar e em qual ordem.

Na Educação Infantil e nas séries iniciais do ensino regular, as parlendas e as cantigas de roda são amplamente utilizadas nessas atividades. Já na Educação de Jovens e Adultos, é preciso tomar sempre o cuidado de não infantilizar o trabalho. Nesse sentido, as músicas populares e os poemas são alternativas para trabalhar a leitura e a escrita de textos que se sabe de memória com o público mais velho. Nesta sequência didática, serão focadas algumas possibilidades didáticas com as marchinhas de carnaval.

Desenvolvimento 
1ª etapa
Pergunte aos alunos que marchinhas de carnaval eles conhecem e peça para que cantem. Selecione algumas letras para escrever em cartazes e organize momentos para cantar cada uma delas. Antes de passar para as demais etapas, tenha certeza de que os alunos memorizaram as músicas escolhidas. Leve as canções para os alunos escutarem, os vídeos com as marchinhas usadas neste plano de aula podem ser encontrados 
aqui.

2ª etapa

Escolha uma marchinha para trabalhar por dia. Organize a turma em duplas, agrupando alunos com hipóteses próximas de escrita. Distribua uma cópia em letra maíúscula de forma para cada dupla e peça para que descubram qual das músicas já trabalhadas é aquela, justificando como chegaram à resposta. Em seguida, solicite que cantem a marchinha, acompanhando a leitura com o dedo. Circule pela sala, perguntando para cada dupla onde está escrita determinada palavra. Isso fará com os alunos busquem ajustar o oral ao escrito e considerem índices gráficos conhecidos (como letras iniciais e finais, por exemplo) até encontrar a palavra certa.

3ª etapa
Continue trabalhando com a marchinha da etapa anterior. Distribua para as duplas a letra da música recortada em versos (para os pré-silábicos e silábicos com ou sem 
valor sonoro convencional) ou em letras (para os silábicos-alfabéticos e alfabéticos), ajustando os desafios da atividade às possibilidades dos alunos. Para os mais avançados, peça que escrevam a marchinha com o lápis, também em duplas.

Repita as atividades da 2ª e da 3ª etapa com as letras das demais marchinhas selecionadas.

4ª etapa
Distribua para cada dupla cópias de trechos de algumas marchinhas trabalhadas, sem o título para que tenham de fazer a leitura a fim de identificá-los. Para decidir que textos entregar a cada dupla, considere as características quantitativas (quatidade e extensão dos versos) e qualitativas (palavras ou letras) das marchinhas. Quanto mais parecidas as letras, maior será a dificuldade da tarefa.

Observe, por exemplo, o conjunto abaixo. A tarefa dos aluno é localizar a marchinha "Ó abre alas":

Texto I
OH! JARDINEIRA PORQUE ESTÁS TÃO TRISTE?
MAS O QUE FOI QUE TE ACONTECEU?
FOI A CAMÉLIA QUE CAIU DO GALHO,
DEU DOIS SUSPIROS E DEPOIS MORREU.
Texto II
OLHA A CABELEIRA DO ZEZÉ
SERÁ QUE ELE É?
SERÁ QUE ELE É?

Texto III

Ó ABRE ALAS
QUE EU QUERO PASSAR
Ó ABRE ALAS
QUE EU QUERO PASSAR
É possível entregar às duplas os textos I, II e III; ou os textos II e III, ou ainda os textos I e III. Cada conjunto apresenta um grau de dificuldade diferente, considerando as semelhanças entre os trechos. Às duplas que identificarem "Ó abre alas" é possível pedir que descubram quais são as outras duas marchinhas, oferecendo pistas quando necessário. Garanta que todos justifiquem suas respostas levando em conta as marcas gráficas do texto.

5ª etapa

Escolha apenas um trecho de uma das marchinhas trabalhadas e reproduza, em uma mesma folha, a letra correta junto com outras duas versões erradas, como no exemplo abaixo:
VOCÊ PENSA QUE CERVEJA É ÁGUA?
CERVEJA NÃO É ÁGUA NÃO
CERVEJA VEM DO ALAMBIQUE
E ÁGUA VEM DO LAGO
VOCÊ PENSA QUE CACHAÇA É ÁGUA?
CACHAÇA NÃO É ÁGUA NÃO
CACHAÇA VEM DO ALAMBIQUE
E ÁGUA VEM DO RIBEIRÃO
VOCÊ PENSA QUE CACHAÇA É SUCO?
CACHAÇA NÃO É SUCO NÃO
CACHAÇA VEM DO ALAMBIQUE
E SUCO VEM DO RIBEIRÃO

Os alunos precisam encontrar a versão correta e justificar porque as outras duas são erradas. Nessa atividade, assim como na anterior, é possível deixar mais ou menos explícitas as diferenças entre as versões erradas e a versão correta da marchinha, criando problemas diferentes para duplas que estejam em estágios diferentes no processo de alfabetização.
Avaliação 
Observe os progressos dos alunos em relação à construção do sistema de escrita.
- Eles conseguiram trabalhar bem em duplas, ajudando-se mutuamente?
- Realizaram as tarefas de leitura, arriscando-se a antecipar o que estava escrito e verificando as antecipações, considerando as marcas gráficas e os índices quantitativos e qualitativos?
- Realizaram as tarefas de escrita, refletindo sobre que letras utilizam e em que ordem, e as características do sistema alfabético?


Como Ensinar uma Criança a Ler

Como ensinar uma criança a ler


Quando se trata de ensinar as crianças a ler, nem todos os pais serão cabeças com o trabalho. Alguns pais podem sentir que eles não são capazes o suficiente para absorver as habilidades de leitura em seus filhos como eles nunca ensinou ninguém antes. No entanto, a fim de ensinar as crianças a ler, tudo, uma pessoa precisa é a capacidade de ler a si mesmo. Se isso está no lugar, o próximo passo é seguir algumas estratégias eficazes sobre como ensinar uma criança a ler. Dada a seguir são algumas das dicas mais úteis sobre como fazer uma criança melhorar a sua compreensão de leitura.

Dicas sobre como ensinar uma criança a ler

A criança está pronto para ler?

Antes de passar para aprender a ensinar uma criança a ler e escrever, a coisa mais importante a considerar é se a criança está pronta para isso? Normalmente, quando a criança atinge atingir a idade de dois anos, eles estão prontos para ler. Mas esta não é uma regra dura e rápida como cada criança é diferente. Algumas crianças são conhecidos por terem começado a desenvolver uma inclinação para a leitura tão tarde como quatro ou cinco anos. Uma boa maneira de saber se a criança está pronta para aprender a ler é observá-lo. Você encontrá-lo folheando as páginas de um livro? Ou ele se sente entusiasmado quando você ensinar-lhe cartas. Se a resposta a estas duas perguntas forem afirmativas, você pode prosseguir para ensiná-lo a ler.

Leia em voz alta para ele

Uma das dicas mais eficazes sobre como ensinar uma criança a ler melhor é ler para ele mesmo. Sente-se com seu filho e ter um livro de história ou livro quaisquer outras crianças. Leia as palavras em voz alta e manter o dedo sobre as palavras que você lê-los. A criança vai ver as palavras impressas e vai tentar associá-los com os seus sons. Além disso, vendo você ler vai despertar o seu interesse na atividade e se inculcar o hábito da leitura em si.

Familiarize-lo com sons da letra

Quando as crianças estão aprendendo a língua, a fim de formar palavras, eles se juntam os sons da letra. Assim, uma estratégia de ensino eficaz para ensinar uma criança a ler é enfatizar na letra soa mais do que sobre os nomes das letras. Por exemplo, se você vê um cão, ressaltam-lo para a criança dizendo: "dddd cão" ou "árvore tttt" e também para todas as letras. Outro aspecto a ter em mente ao ensinar-lhe sons da letra é para ensinar-lhe uma carta por dia. As crianças têm seu próprio tempo doce de aprender coisas novas para não confundir a criança, ensinando-lhe dois ou três cartas em um único dia.

Combine Leitura e Escrita

Pesquisas têm demonstrado que, se as crianças são ensinadas a ler e escrever lado a lado, torna mais fácil para eles lerem. Quando as crianças combinar vendo, leitura e escrita, as letras e as palavras ficam gravadas em sua memória. Assim, junto com a leitura, ensinar seu filho a escrever bem.

Torná-lo divertido e criativo

Ensinar crianças a ler deve ser divertido para que eles não sentem qualquer tipo de estresse ao fazer isso. Uma boa maneira de fazer isso é ensinar uma criança a ler com livros infantis. Estes livros vêm com histórias que se concentram em uma única letra de som. Há lotes de imagens das palavras utilizadas nos livros de história. Leia estes livros de histórias para seus filhos e enfatizar sobre os sons da letra. As imagens eo formato das histórias de percorrer um longo caminho em ajudar as crianças a ler. Algumas outras formas criativas para tornar a leitura diversão são a cantar as letras e palavras para crianças e para fazer flashcards com cartas escritas corajosamente sobre eles e, em seguida, combinando-as a pedir às crianças para adivinhar a palavra.

Outras estratégias

Inicialmente, quando você começou a ensinar letras para o seu filho, concentre-se as letras minúsculas, pela simples razão de que as letras maiúsculas formam apenas uma pequena percentagem de letras usadas na escrita em Inglês. Assim, para o desenvolvimento de habilidades de uma criança de leitura, letras minúsculas são a chave. Em segundo lugar, não colocar muita importância à gramática nas fases iniciais. Dê a criança a hora de conhecer as letras e as palavras. Não interromper o seu fluxo, corrigindo sua gramática de vez em quando. Por último, se você pesquisar na internet você vai encontrar uma lista de "palavras Dolch". Estes quatro centenas de palavras são mais do que suficiente para fazer uma criança aprender a ler. Assim, inicialmente ensinar as palavras Dolch para o seu filho e depois passar para os outros.

Estas são algumas dicas úteis sobre como ensinar uma criança a ler. Quando se trata de ensinar as crianças a fazer qualquer coisa, a chave está na prática. O mesmo vale para a leitura também. Então, uma outra estratégia de ensino eficaz é praticar inicialmente a letra soa com ele e depois passar para as palavras de visão. Pratique a leitura de vários tipos de livros infantis com ele. Seja paciente e dar-lhe tempo para aprender e absorver cada nova letra ou palavra. Com a prática constante e tempo, ele acabará por aprender a ler fluentemente.