RESUMO
Esta pesquisa bibliográfica demonstra a
importância das atividades lúdicas na alfabetização, visto que jogos e
brincadeiras são, conforme os estudiosos, experiências afetivas que se
correlacionam ao ambiente e devem ser aplicadas nas crianças em fase
escolar. Respaldada por expressivos referenciais teóricos, a
proposta de trabalho apresentada permite afirmar a existência de jogos e
brincadeiras infantis, que se bem aplicadas, certamente ajudarão no
desenvolvimento da educação psicomotora e conseqüentemente, no processo
escolar. A conclusão final permitiu ressaltar os principais aspectos da
pesquisa que certamente farão com que os educadores motivem-se para a
realização de novos estudos sobre o tema abordado
Palavras-chave:
alfabetização,atividades lúdicas,jogos e brincadeiras infantis.
Introdução
O tema deste artigo é
“A importância do Lúdico na alfabetização”. Aborda em especial a alfabetização,
por ser a área profissional de minha atuação e considero também que o jogo e a
brincadeira são meios que se têm de oferecer a uma criança uma aprendizagem
menos rígida, de maneira alegre e divertida. Percebe-se que os educadores
da atualidade precisam utilizar-se do lúdico na educação infantil, pois ao
separar o mundo adulto do infantil, e ao diferenciar o trabalho da brincadeira,
a humanidade observou a importância da criança que brinca. Os efeitos do brincar começam a ser investigados pelos pesquisadores que
consideram a ação lúdica como metacomunicação, ou seja, a possibilidade da
criança compreender o pensamento e a linguagem do outro. Portanto, o brincar
implica uma relação cognitiva e representa a potencialidade para interferir no desenvolvimento
infantil, além de ser um instrumento para a construção do conhecimento do
aluno.
O lúdico é um trabalho de ação pedagógica com enfoque no desenvolvimento
e construção da linguagem, gesto, sons, imagens, fala e escrita, cuja prática
pedagógica se apresente em forma de propostas de jogos e brincadeiras que
permitam à criança tomar decisões, raciocinar rápido e ser criativa.
Esta pesquisa se torna relevante ao considerar a importância das
atividades lúdicas como fundamental para a integração de todos dentro do
processo educacional. Devemos buscar caminhos que possam oferecer condições
para que o desenvolvimento dos educandos ocorra. Propor atividades e rever
objetivos que produzam sentido para as crianças, em suas práticas reais.
Podemos ver que é através dos jogos e brincadeiras que proporcionamos a
aquisição de novos conhecimentos, desenvolvendo na criança habilidades de forma
natural e agradável. Os jogos e brincadeiras são necessidades básicas da
criança, essenciais para o desenvolvimento motor, social, emocional e
cognitivo.
Tanto o jogo quanto a brincadeira podem ser trabalhados em um universo
maior. Podemos ver que a busca do saber torna-se importante e prazerosa quando
a criança aprende brincando. É possível, através de jogos e brincadeiras,
formar indivíduos com autonomia, motivados para muitos interesses e capazes de
aprender rapidamente.
O método a ser utilizado nesta pesquisa será o dedutivo, através de
pesquisa bibliográfica, bem como em revistas, artigos e sites especializadas em
educação. No desenvolvimento deste artigo falarei
sobre a importância dos jogos para o desenvolvimento da criança. Jogos; O que é
jogo? Por que é importante jogar? Quando e como usar os jogos no dia-a-dia da
sala de aula? A importância e a necessidade que a criança tem de
brincar para desenvolver a sua capacidade de criar e reinventar o mundo que ela
vive. Brincar, o que é brincar? Porque é importante brincar? Brinquedos e
brincadeiras no desenvolvimento da criança.A importância das atividades
lúdicas no contexto escolar. Pode-se perceber que com o uso de jogos e
brincadeiras na sala de aula, a escola garante um clima de prazer fundamental,
tanto para a criança quanto para o educador. O brincar e o jogar na escola são
ferramentas que o educador deve utilizar para a aprendizagem e desenvolvimento
de uma criança, a atividade lúdica no processo de socialização trabalha com
atividades lúdicas realizadas em dupla e grupo; Atividades lúdicas no dia-a-dia
da sala de aula.
DESENVOLVIMENTO
CONCEITO DE JOGO
Jogo é um ato de
liberar tensões, fonte de prazer, alegria, descontração, convivência agradável
e educativa. Falar-se de jogo é falar de
atividades que envolvem prazer, regras, vencedores e perdedores. É
uma atividade social que garante a interação e construção do conhecimento da
realidade vivenciada pelas crianças e de constituição do sujeito – criança como
sujeito produtor de sua história.
A abrangência do jogo
está altamente ligada ao aspecto social, pois o ambiente social do escolar
iniciante é o grupo de jogo. Ele oportuniza
contatos em grupo, que requerem a mínima participação de agentes controladores
de origem externa. A forma jogada possibilita o verdadeiro equilíbrio entre as
ações dos membros de um jogo social e isso favorece um trabalho educativo,
proporcionando aprendizagens importantes.
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O jogo ganhou, nos últimos
anos, sentido de prazer, de algo que se realiza sem conflitos, contribuindo
para que as atividades não se desenvolvam num processo rígido. O jogo canaliza
os ensinamentos sérios e importantes através do dinamismo, do prazer e da
alegria. Podemos ver que por meio de jogos as crianças se relacionam
espontaneamente e são capazes de respeitar o código estabelecido, e criar leis
da própria atividade.
Sabemos que tanto o
jogo quanto a brincadeira estão atrelados no mundo infantil, pois a criança
adquire a aprendizagem jogando, pois jogando fornece a criança a possibilidade
de construir uma identidade autônoma, cooperativa e criativa.Os jogos fazem parte do ato de educar, um compromisso consciente,
intencional e modificador da sociedade.
PÔR QUE É IMPORTANTE
JOGAR?
Jogar é importante, por ser um procedimento de real valor no
desenvolvimento de qualquer conteúdo. O jogo é um dos mais antigos e nobres
processos de aprendizagem e, seguramente, contém as mais autênticas
manifestações sócio-pedagógicas.Trabalhando com jogos o professor contará com
um ambiente descontraído, onde a aprendizagem acontecerá naturalmente e evitará
certos desgastes que um procedimento mais rígido, poderá proporcionar uma
maneira prazerosa de trabalhar, durante vários momento dentro e fora da sala de
aula.
PIAGET
(1994:25) vê no jogo: “um processo de ajuda ao desenvolvimento da
criança; acompanha-a, sendo, ao mesmo tempo, uma atividade conseqüente de seu
próprio crescimento”.
Afirma Piaget
que o jogo proporciona à criança viver momentos de colaboração, competição e
também de oposição, ensinando-as a conhecer regras, respeitar o companheiro e
aumentar os contatos sociais, ajuda ainda na superação do egocentrismo. O jogo oportuniza o desenvolvimento motor da criança, permitindo que ela
crie e monte seus próprio jogos melhorando as suas habilidades, motiva-a também
a ultrapassar seus limites.
ALVES
(1994:26), diz que:
“O jogo traz a visão do futuro. O jogo tem a visão do futuro em primeiro
lugar por que seu espírito criativo está nas origens da humanização. Em segundo
lugar porque está vinculado à criança e ao espírito infantil.”
O jogo é considerado um dos elementos fundamentais para que o processo
de ensino-aprendizagem possa superar os indesejáveis métodos da descoberta, do
conteúdo pronto, acabado e repetitivo, que tornam a educação tão maçante, sem
vida e sem alegria. O jogo supõe relação social. Por isso, a participação em
jogos contribui para a formação de atitudes sociais, respeito mútuo,
solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade,
iniciativa pessoal e grupal.
QUANDO E COMO USAR OS JOGOS NO
DIA-A-DIA DA SALA DE AULA
Os jogos devem ser utilizados no dia-a-dia da sala de aula, dentro de um
objetivo. O importante é que seja proposto de forma que a criança possa tomar
decisões, agir de maneira transformadora. Os jogos devem ser usados para fazer
com que a criança reflita, ordene, desorganize, destrói e reconstrói o mundo a
sua maneira.
Para Celso Antunes (1998:40):
“o jogo somente tem
validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter
desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser
introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e
nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio por seus
resultados.”
As atividades realizadas em forma de jogos, utilizadas na hora certa e
de maneira correta, proporcionam à criança condições para desenvolverem as
relações sociais, aprendendo a se conhecerem melhor e a conhecerem e aceitarem
a existência dos
outros. O
educador deve procurar despertar o espírito de cooperação e de trabalho
conjunto no sentido de metas comuns. A criança precisa de ajuda para aprender a
vencer, sem ridicularizar uma atitude de compreensão e aceitação.
Podemos ver que quando o clima da sala de aula é de cooperação e
respeito mútuo, a criança sente-se segura e emocionalmente e tende a aceitar
mais facilmente o fato de ganhar ou perder como algo normal, decorrente do
próprio jogo. Cabe ao professor, em sala de aula ou fora dela, estabelecer
metodologias e condições para desenvolver e facilitar este tipo de trabalho.
O QUE É BRINCAR?
O brincar é uma realidade
cotidiana na vida das crianças, e para que elas brinquem é suficiente que não
sejam impedidos de exercitar sua imaginação. A imaginação é um instrumento que
permite relacionar seus interesses e suas necessidades com a realidade de um
mundo que pouco conhecem. É por meio das brincadeiras que as crianças se
interagem no universo dos adultos, universo que já existiam quando elas
nasceram e que só aos poucos elas poderão
compreender.
WINNICOTT (1975:63),
estudioso do crescimento e desenvolvimento infantil, considera que:
“(...) o ato de
brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si,
um fazer que requer tempo e espaço próprio, um fazer que se constitui de experiências
culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento,
conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação
consigo mesmo (a criança) e com os outros (...).”
WINNICOTT também
coloca o brincar como uma área intermediária de experimentação para qual
contribuem a realidade interna e externa. Nesse sentido, a criança pode
relacionar questões internas com a realidade externa, e tornar-se capaz de
participar de seu contexto e perceber-se como um ser no mundo.
Analisando a
concepção acima, podemos dizer que no ato de brincar, tanto o adulto quanto a
criança estão plenamente libertos para a criação. E é através da criatividade,
que o indivíduo torna-se pleno e sincronizado com a vida, dando valor a esta,
percebendo suas potencialidades, além da importância das trocas
interindividuais.
Podemos ver que na
alfabetização o brincar é de fundamental importância para resolução dos
problemas emocionais que fazem parte do desenvolvimento da criança.
Brincar é uma
atividade lúdica criativa no brinquedo, entra em ação a fantasia. O indivíduo
criança ou adulto ao brincar, transforma a realidade e a realidade o
transforma; cria personagens e mundos de ilusão, coloca-se diante do risco, do
imprevisto, do suspense. Não há necessidade do resultado a alcançar.
POR QUE É
IMPORTANTE BRINCAR?
O brincar é importante porque proporciona uma ética da aprendizagem em
que as necessidades básicas da criança podem ser satisfeitas. Essas
necessidades incluem as oportunidades de praticar, escolher, preservar, imitar,
imaginar, dominar, adquirir competência e confiança, de adquirir novos
conhecimentos, habilidades, pensamentos, entendimentos e de conhecer e
valorizar a si mesmo e as próprias forças, e entender as limitações pessoais.
MALUF (2003:20), diz que “é importante a criança brincar,
pois ela virá se desenvolver permeada por relações cotidianas, e assim vai
construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que o cerca.”
Para as crianças, o brincar é a forma mais perfeita de se comunicar, é
um meio para perguntar e explicar, um instrumento que ela tem para se
relacionar com outras crianças. Ainda insiste MALUF
(2003:31): “Brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança
e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver.”
De
acordo com a colocação acima podemos ver que por meio da brincadeira temos uma
visão mais ampla da criança. Sendo assim, podemos ajudá-las no que mais
precisam para aprender e se desenvolver. Brincando, as crianças aprendem mito
sobre o mundo que as cerca e têm a oportunidade de procurar a melhor forma de
se integrar a esse mundo que já encontraram pronto ao nascer.
BRINQUEDOS E
BRINCADEIRAS
O brinquedo caracteriza-se, ainda, pela presença do outro. Brincar é
estar junto com o outro. É sentir o gesto, o olhar, o calor do companheiro. O
brinquedo aproxima as pessoas, torna-as amigas, porque brincar significa
sentir-se feliz.
Walter Benjamim (1984:42), diz que: “O brinquedo sempre foi e
sempre será um objeto criado pelo adulto para a criança. Mesmo os brinquedos
antigos como a bola, a pipa, desenvolveram as fantasias infantis.” Os
brinquedos e brincadeiras propõem um mundo imaginário tanto as crianças quanto
os adultos.
O brinquedo e a brincadeira possuem um papel de grande importância no
desenvolvimento da criança. Esse papel é, sem dúvida, fundamental para a
aprendizagem da leitura e da escrita, permitindo o desenvolvimento da
iniciativa, da imaginação, da criatividade e do interesse.
A criança vive um intenso processo de desenvolvimento. Nela se expressa
a própria natureza, e cada instante, surge uma nova função. Ao entrarem em
ação, a criança busca atividades que lhe permita manifestar-se de forma mais
completa. A primeira atividade é brincar e é através desse brincar, que ela
desperta para o mundo, sendo o começo de uma série de outras atividades que se
desencadeiam à medida que se tornam ação, levando-a a descobrir novas formas de
aprendizagem.
A IMPORTÂNCIA DAS
ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA DENTRO DO CONTEXTO
ESCOLAR
As atividades lúdicas
têm o poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade
integral, como o progresso de cada uma de suas funções psicológicas,
intelectuais e morais. Ao ingressar na
escola, a criança sofre um considerável impacto físico-mental, pois, até então,
sua vida era exclusivamente dedicada aos brinquedos e ao ambiente familiar. Na
escola, a criança permanece durante muitas horas em carteiras escolares nada
adequadas, em salas pouco confortáveis, observando horários e impossibilitada
de mover-se livremente. Pela necessidade de submeter-se à disciplina escolar,
muitas vezes a criança apresenta uma certa resistência em ir à escola. O fato não está
apenas no total desagrado pelo ambiente ou pela nova forma de vida e, sim,
por não encontrar canalização para as suas atividades preferidas.Os jogos e as
brincadeiras são muito importantes no processo de socialização da
criança. É primordial que o brinquedo, o jogo, o lazer, o
prazer marquem sempre um encontro com a criança na sala de aula. A brincadeira
pode ser entendida como um diálogo simbólico entre a criança e a realidade em
que está inserida.
Walter Benjamim (1984:70) sinaliza: “A criança quer puxar
alguma coisa e torna-se cavalo, quer brincar com areia e torna-se ladrão ou
guarda.”
Podemos ver que em cada unidade, há propostas de jogos, atividades
lúdicas que visam incitar e excitar a imaginação das crianças e criar uma
situação de aprendizagem. A criança brinca de bonecas, por exemplo, é uma
brincadeira em que se aprende a compartilhar e a respeitar opiniões diferentes.
Quando brinca de médico, geralmente reproduz formas de agir de médicos que já a
atenderam ou que atenderam pessoas com as quais convive. Quando ela representa
um médico, sua ação reproduz não um médico particular, mas um médico em geral,
que realiza ações que ela pôde observar em suas diferentes experiências com
médicos. A criança reproduz o que é típico, geralmente o que pode ser
generalizado em uma situação, no caso de nosso exemplo, o que a criança sabe, o
que ela já conhece sobre ser médico.
ATIVIDADES LÚDICAS
NO DIA-A-DIA DA SALA DE AULA
Para que um professor introduza atividades lúdicas no dia-a-dia de sua
sala de aula ou que planeje atividades que contenham características
necessárias para o desenvolvimento da criança. O professor precisa em primeiro
lugar, reconhecer nas atividades lúdicas um espaço sobre diferentes aspectos do
meio social e cultural em que as crianças vivem. É preciso que o professor
coloque as crianças em situações de aprendizagem de aspectos da realidade que
elas estão inseridas. O Lúdico
apresenta valores para todas as fases da vida humana. O brincar é uma atividade
natural, espontânea e necessária para a criança, constituindo-se por isso em
peça importantíssima na sua formação. Seu papel transcende o mero controle de
habilidades , é muito mais abrangente. Através das atividades lúdicas a criança
constrói seu próprio mundo. Jogar, responde à necessidade de
garantir uma posição ativa de ser sujeito em uma experiência,dominando-a. No jogo de papéis , a criança assume papéis da vida adulta, e isso
proporciona que ela faça mediação entre o real e o imaginário.
Através dos jogos, o educando explora muito mais sua criatividade,
melhora sua conduta no processo ensino – aprendizagem e sua auto estima, porém,
o educador deve ter cuidado de como são afixados os jogos em seus fins
pedagógicos , para que não se transformem em atividade dirigida e
manipuladora. Se isso ocorrer o jogo deixará de ser jogo pois não será caracterizado
com liberdade e espontaneidade.Uma das alternativas adotadas pelos educadores
para que este problema da anulação do sentido do Lúdico não aconteça é evitar a
intervenção no jogo.
O papel do professor é de fundamental importância para a difusão e
aplicação de recursos lúdicos. O professor ao se conscientizar das vantagens do
lúdico, adequará a determinadas situações de ensino, utilizando-as de acordo
com suas necessidades. Uma aula inspirada no lúdico, não é necessariamente
aquela que ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as características do
brincar estão presentes, influindo no modo de ensinar do professor, na seleção
dos conteúdos, no papel do aluno. O professor interessado em promover mudanças,
como pesquisador estará em busca de ações educativas eficazes. Utilizando o
lúdico o aprendizado se daria em um ambiente mais agradável, pontuado pela
coragem de professores que não tem medo de sonhar. Uma aula lúdica é uma aula
que se assemelha ao brincar - atividade livre, criativa, imprevisível, capaz de
absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade. A tensão do
direito de saber, a vontade de participar e a alegria da conquista estarão
presentes em todos os momentos desta aula. Através do lúdico o aluno desenvolve
potencialmente sua criatividade e o indivíduo criativo é um elemento importante
para o funcionamento efetivo da sociedade, pois é ele que faz e promove
mudanças.
Através do Lúdico pode-se trabalhar vários conteúdos, pude perceber isto ao realizar trabalhos envolvendo contação de histórias, música, teatro , artes visuais, confecções de brinquedos ou jogos de sucatas e que muitas vezes estavam entrelaçados com assuntos diversos como meio ambiente, numerais , leitura e escrita, etc..
Através do Lúdico pode-se trabalhar vários conteúdos, pude perceber isto ao realizar trabalhos envolvendo contação de histórias, música, teatro , artes visuais, confecções de brinquedos ou jogos de sucatas e que muitas vezes estavam entrelaçados com assuntos diversos como meio ambiente, numerais , leitura e escrita, etc..
CONCLUSÃO
A criança para
apresentar um melhor desempenho nas brincadeiras e jogos precisa escolher livremente
com quem e do que irão brincar. A função do
adulto nessa atividade é de observador, uma vez que não é ele quem configura a
atividade, porém, não se trata de um observador passivo, pois nesse momento
pode perceber como estão se dando as relações de sociabilidade entre as
crianças do grupo, quem consegue resolver sozinho seus desentendimentos, e a
proposição de desafios inovadores.
Cabe também aos
adultos a tarefa de instrumentar as crianças em todas as suas necessidades nas
relações de socialidade, resolver conflitos, ajudar alguém mais solitário a se
enturmar, informas as crianças sobre um repertório de brincadeiras, para que
elas se utilizem livremente dessas possibilidades.É ingênuo pensarmos que, a
criança por estar num espaço aberto privilegiado, como é o da escola (com
árvores, bichos, escadas, quadras de areia, trepa-trepa e gira-gira) e, serem
todos companheiros num mesmo grupo, as crianças tenham total desenvoltura e
autonomia para criar brincadeiras, às vezes sim e as vezes não.
Por exemplo, as
crianças que moram em cidades grandes, como São Paulo, não podem brincar na
rua, freqüentemente, ela não tem nem quintal, as crianças não se encontram com
outras crianças da vizinhança para que juntas possam brincar.Podemos ver que
cabe ao professor e a escola propiciar de uma certa forma esse quintal que as
crianças já não tem mais. A escola deve
possibilitar ao aluno a ampliação de seus conhecimentos e por conseqüência suas
possibilidades de leituras (diálogos), e isto pode ser feito de forma prazerosa,
sem uma ruptura busca com cotidiano da criança, aproveitando as atividades
lúdicas para adapta-las e socializá-las ao meio escolar, e ainda para iniciá-la
no processo de alfabetização.
Durante toda a vida,
mais na infância de forma muito especial, o ser humano passa por grandes
transformações em termos de atividades, gestos e posturas. É preciso conhecer, passo a passo, estas transformações para poder
compreender as necessidades da criança, estimulá-la e, acima de tudo,
contribuir para que se desenvolva harmoniosamente, guardando para a vida adulta
uma imagem positiva de si mesma e de corpo.
Podemos ver que o
estudo sobre ludicidade na alfabetização não deve ser encarado como mero lazer
ou simplesmente uma forma de distração e sim como uma aula muito importante que
deve ser encarada com muito credibilidade.Podemos considerar importante a
inclusão dos jogos, e brincadeiras como parte integrante dos métodos e
procedimentos educativos de um programa de alfabetização em atividades
infantis, principalmente quando envolvem a construção, a manifestação
expressiva e lúdica de imagens, sons, falas, gestos e movimentos.Com o emprego
de jogos e brincadeiras na sala de aula, a escola garante um clima de prazer
tão fundamental para aquele que ensina e para aquele que aprende, pois, a sala
de aula é um espaço de encontro, de inclusão, de trabalho mútuo e somente assim
ela pode ser significativa para o aluno e para o professor.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. Alegria de
ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.
ANTUNES, Celso. Jogos para a
estimulação das múltiplas inteligências. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
1998.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a
criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1984.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar:
prazer e aprendizado.Petrópolis: Vozes, 2003
WINNICOTT, D. W. O brincar e a
realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
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