IDEIA SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Nos últimos anos o, governo federal junto ao ministério
da educação vem estudando uma reforma sobre a educação, nivelar no país, uma
educação para todos e nesses últimos meses
ouvimos sobre essa reforma.
A notícia gerou uma repercussão tamanha entre
professores, políticos, especialistas, alunos e pais, deixando muita gente
pensando sobre os efeitos e impactos da proposta. Com a divulgação dos dados do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Os debate que se formou em torno dessa forma
de ensino não deve ficar só nos sites,
jornais e redes sociais. E sim estar dentro das escolas e das casas de família
Vejamos alguns
pontos que considero importantes sobre esse assunto a reforma do ensino médio
no Brasil.
- O Ensino Médio
precisava de mudança?
. Os dados mais
recentes mostram que a situação na área de educação é crítica. A taxa de
reprovação, por exemplo, é de 12,1% (sendo 13,1% na rede pública). Além disso,
1,7 milhão de jovens de 15 a 17 anos (17% do total da população) estão fora da
escola. Os índices de avaliação nacional mostram que a etapa está estagnada
desde 2011, apesar de os investimentos por alunos terem dobrado nos últimos dez
anos. Um exemplo bastante grave ilustra essa situação: somente 9% dos jovens
saem do ensino médio com conhecimento mínimo em matemática. Então é preciso uma
mudança rápida.
- Por que há tantas
criticas à reforma?
Muitos especialista acha a forma do governo de optar
em fazer a reforma por meio de medidas provisórias uma decisão autoritária
sabendo se que os mesmo acredita que tais mudanças não deveriam ocorrer dessas
forma por duas razões:
A
primeira é que existe um projeto de lei (6.840/2013) sobre o assunto, que está
pronto para ser votado na Câmara (ainda que no Senado a tramitação possa
demorar anos). A segunda é que a proposta está atrelada à BNCC (Base Nacional
Curricular Comum), que ainda não está pronta –a previsão esse ano 2017.
Além disso, a
reforma também atraiu críticas pelo seu nome. Reforma é um termo ambicioso e
amplo. Então muitos começaram a questionar: e as ações relativas aos
professores? Existe algum projeto para melhorar o Ensino Fundamental? Alguma
proposta para garantir a infraestrutura das escolas? O aumento de salários
de professores? Ações para reduzir a desigualdade educacional? Talvez se a
proposta tivesse o nome de "plano de indução de melhoras no Ensino
Médio" ou algo similar, tudo teria sido muito mais tranquilo.
"Indução" porque quem vai colocar o plano em prática são os estados,
e não a União.
O problema esta nas falhas terríveis de divulgação e comunicação, que abriram margem para interpretações e especulações de toda ordem.
O problema esta nas falhas terríveis de divulgação e comunicação, que abriram margem para interpretações e especulações de toda ordem.
- Quais as principais
alterações que a proposta traz.
A ampliação do
tempo que o aluno passa na escola é uma das principais alterações. Haverá um
aumento progressivo das atuais 800 horas letivas para 1.400 horas, o que deixa
a jornada escolar diária com 7 horas. Com isso, o governo pretende atender à
meta do Plano Nacional de Educação (PNE) de aumentar para 50% o total de
escolas de Ensino Médio com tempo integral até 2024.
A "reforma"
estimula a diversificação da oferta de itinerários formativos pelos estados.
Digo que estimula porque quem oferta são as redes estaduais, e essa
diversificação já seria possível e não se torna obrigatória com a
"reforma".
Com a
flexibilização do currículo proposta, os alunos terão 1.200 horas para
disciplinas escolhidas por eles na sua área de interesse, entre cinco possíveis:
linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação
técnica profissional. Disciplinas como língua portuguesa, matemática e inglês
continuam sendo obrigatórias nos três anos da etapa. O MEC afirma que não
haverá corte de nenhuma disciplina, e que a grade será definida pela BNCC.
- O que os pais
devem fazer?
É importante
acompanhar essa aprovação e cobrar o que foi aprovado em texto que já recebeu
emendas na Câmara. Fiquemos atentos e, principalmente, conversarmos com nossos filhos
sobre o que eles pensam e esperam da escola .Esse assunto deve esta dentro de
casa. Conversar sobre educação é uma excelente forma de se engajar pela melhora
do ensino!
COMENTÁRIO
Não acho errado a posição da articulista, mas discordo apenas
da adesão à idéia de que a reforma proposta seja autoritária: O governo está
legalmente constituído, é resultado de uma eleição dentro das regras
democráticas da nossa constituição, e é atribuição do executivo propor leis,
para que sejam analisadas e julgadas pelo congresso, quando houver necessidade
imediata ou impacto fundamental nas atividades diretas do executivo. E esse é
justamente o caso,se escolheram o caminho da MP, foi para forçar o congresso a
entrar na discussão: Assim como no caso das reformas política, previdenciária e
trabalhista, o congresso tem a tendência de procrastinar ao invés de fazer
avançar e chegarem a cabo essas discussões. A proposição de uma MP força o
congresso a agir. Ou vamos esperar mais 20 anos, com mudanças pontuais fantasiadas
de grandes novidades? O que preocupa quando especialistas se ofendem com a
forma da proposta, mais do que com o conteúdo...
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