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quarta-feira, 1 de março de 2017

Ideia sobre a Reforma do Ensino Médio

IDEIA SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
 Nos últimos anos o, governo federal junto ao ministério da educação vem estudando uma reforma sobre a educação, nivelar no país, uma educação para todos e nesses últimos meses  ouvimos sobre essa reforma.
 A notícia gerou uma repercussão tamanha entre professores, políticos, especialistas, alunos e pais, deixando muita gente pensando sobre os efeitos e impactos da proposta. Com a divulgação dos dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Os debate que se formou em torno dessa forma  de ensino não deve ficar só nos sites, jornais e redes sociais. E sim estar dentro das escolas e das casas de família
Vejamos alguns pontos que considero importantes sobre esse assunto a reforma do ensino médio no Brasil.
- O Ensino Médio precisava de mudança?
. Os dados mais recentes mostram que a situação na área de educação é crítica. A taxa de reprovação, por exemplo, é de 12,1% (sendo 13,1% na rede pública). Além disso, 1,7 milhão de jovens de 15 a 17 anos (17% do total da população) estão fora da escola. Os índices de avaliação nacional mostram que a etapa está estagnada desde 2011, apesar de os investimentos por alunos terem dobrado nos últimos dez anos. Um exemplo bastante grave ilustra essa situação: somente 9% dos jovens saem do ensino médio com conhecimento mínimo em matemática. Então é preciso uma mudança rápida.
- Por que há tantas criticas à reforma?
Muitos  especialista acha a forma do governo de optar em fazer a reforma por meio de medidas provisórias uma decisão autoritária sabendo se que os mesmo acredita que tais mudanças não deveriam ocorrer dessas forma por duas razões:
  A primeira é que existe um projeto de lei (6.840/2013) sobre o assunto, que está pronto para ser votado na Câmara (ainda que no Senado a tramitação possa demorar anos). A segunda é que a proposta está atrelada à BNCC (Base Nacional Curricular Comum), que ainda não está pronta –a previsão esse ano 2017.
Além disso, a reforma também atraiu críticas pelo seu nome. Reforma é um termo ambicioso e amplo. Então muitos começaram a questionar: e as ações relativas aos professores? Existe algum projeto para melhorar o Ensino Fundamental? Alguma proposta para garantir a infraestrutura das escolas?  O aumento de salários de professores? Ações para reduzir a desigualdade educacional? Talvez se a proposta tivesse o nome de "plano de indução de melhoras no Ensino Médio" ou algo similar, tudo teria sido muito mais tranquilo. "Indução" porque quem vai colocar o plano em prática são os estados, e não a União.
O problema esta nas falhas terríveis de divulgação e comunicação, que abriram margem para interpretações e especulações de toda ordem.
- Quais as principais alterações que a proposta traz.
A ampliação do tempo que o aluno passa na escola é uma das principais alterações. Haverá um aumento progressivo das atuais 800 horas letivas para 1.400 horas, o que deixa a jornada escolar diária com 7 horas. Com isso, o governo pretende atender à meta do Plano Nacional de Educação (PNE) de aumentar para 50% o total de escolas de Ensino Médio com tempo integral até 2024.
A "reforma" estimula a diversificação da oferta de itinerários formativos pelos estados. Digo que estimula porque quem oferta são as redes estaduais, e essa diversificação já seria possível e não se torna obrigatória com a "reforma".
Com a flexibilização do currículo proposta, os alunos terão 1.200 horas para disciplinas escolhidas por eles na sua área de interesse, entre cinco possíveis: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica profissional. Disciplinas como língua portuguesa, matemática e inglês continuam sendo obrigatórias nos três anos da etapa. O MEC afirma que não haverá corte de nenhuma disciplina, e que a grade será definida pela BNCC.
- O que os pais devem fazer?
É importante acompanhar essa aprovação e cobrar o que foi aprovado em texto que já recebeu emendas na Câmara. Fiquemos atentos e, principalmente, conversarmos com nossos filhos sobre o que eles pensam e esperam da escola .Esse assunto deve esta dentro de casa. Conversar sobre educação é uma excelente forma de se engajar pela melhora do ensino!
COMENTÁRIO

Não acho errado a posição da articulista, mas discordo apenas da adesão à idéia de que a reforma proposta seja autoritária: O governo está legalmente constituído, é resultado de uma eleição dentro das regras democráticas da nossa constituição, e é atribuição do executivo propor leis, para que sejam analisadas e julgadas pelo congresso, quando houver necessidade imediata ou impacto fundamental nas atividades diretas do executivo. E esse é justamente o caso,se escolheram o caminho da MP, foi para forçar o congresso a entrar na discussão: Assim como no caso das reformas política, previdenciária e trabalhista, o congresso tem a tendência de procrastinar ao invés de fazer avançar e chegarem a cabo essas discussões. A proposição de uma MP força o congresso a agir. Ou vamos esperar mais 20 anos, com mudanças pontuais fantasiadas de grandes novidades? O que preocupa quando especialistas se ofendem com a forma da proposta, mais do que com o conteúdo...

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