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domingo, 22 de julho de 2012

Estimulante da Literatura Infantil


Hoje ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, isso sem contar com outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame.
Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente.
A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.
As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.
Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.
PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS
Perrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc.
Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc.
Andersen: “O Patinho Feio”
Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield”
La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro”
Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado”
No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel(“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade.
Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil.
MONTEIRO LOBATO
José Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura.
- Principais Obras
Urupês
“Cidades Mortas”
“Idéias do Jeca Tatu”
“Negrinha”
“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)
“Sítio do Pica-pau Amarelo”
“O Minotauro”
Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil.
Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.
Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.
Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva.
Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo).
Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério.
CARACTERÍSTICAS
É possível listar algumas características que marcam este universo:
Narrativa movimentada, cheia de imprevistos
- Discurso direto
- Livros com muitas ilustrações
- Finais felizes na maioria das vezes
Desde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 – 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”.
Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).
Existe muita controvérsia a respeito desse tipo de literatura, alguns educadores alegam que esses livros são mais projetos educativos (muitos são feitos por encomenda) do que literatura.
Claro que a conscientização da realidade pode ser feita de outra forma, já que o universo infantil é repleto de magia, facilitando a transmissão das mesmas idéias sem chocar tanto.
O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola


A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A Literatura Infantil e a Escola
Os primeiros livros infantis foram escritos por pedagogos e professores com o intuito de estabelecer padrões comportamentais estabelecidos pela população.
A escola possue o papel de incentivar e estimular a leitura e a curiosidade nos alunos, o que sabemos diga-se de passagem que na maioria das vezes deixa muito a desejar, não por culpa dos professores em geral, mas porque existe um cronograma a ser seguido que na maioria das vezes nao dá tempo de incluir a leitura de livros clássicos, mas apenas flagmentos.
O que é importante é que a criança estabeleça um vínculo com a leitura e que o livro seja para ele algo prazeroso, não imposto. a seguir esta a lista de alguns livros que recomendo para inicio da prática da leitura em sala de aula e como dica incentivo que cada aluno escolha o livro que pretende ler, a principio pela linguagem visual que o livro oferece, depois pelo conteúdo em si.
Marcelo, marmelo, martelo. (Ruth Rocha)
Onde lua perdeu o sorriso? (Miriam Sanchez e Federico Ferrandez)
Bichodário (Telma Guimarães)
O coelhinho que não era da páscoa ( Ruth Rocha)
Rodas, pra que te quero! (Angela Carneiro e Marcela Cálamo)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen)
Os Pingos e as Cores (Mary França )
Passeio na Fazenda (Mary França )
FORMIGARRA CIGAMIGA (KIRINUS, GLORIA )

A importância da leitura segundo Paulo Freire


A importância da leitura segundo Paulo Freire
A importância do ato de ler – Paulo Freire 21 04 2007 Sei que vivemos em um país onde a maioria da polulação é analfabeta (que fique bem claro que “saber ler” não é simplesmente juntar as letras formando palavras, juntar palavras formando frases e nem juntar frases formando textos, saber ler não é simplesmente ler, “saber ler” é ler e entender, é ler e depois poder expressar aquilo que leu com suas próprias palavras, saber ler é saber interpretar), por esse motivo resolvi criar essa categoria de post’s, que servirá (espero, eu) como um atrativo ao exercício leitura. É também uma forma de me aprimorar em meu vocábulo e adquirir mais íntimidade com a arte da leitura. Para esse primeiro post escolhi um texto que dispensa comentários, e como é o primeiro post, vou evitar escrever muito, pois o texto em si já é um pouco extenso, então só me resta a desejar-lhe uma boa leitura. A importância do ato de ler (*) Paulo Freire “Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”. A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia – e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e re-vivo, e no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros – o do sanhaçu, o do olho-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos. Os “textos”, as “palavras”, as “letras”, daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores – das rosas, dos jasmins -, no corpo das árvores, na casca dos frutos. Na tonalidade diferente de cores de um mesmo fruto em momentos distintos: o verde da manga-espada, o verde da manga-espada inchada; o amarelo esverdeado da mesma manga amadurecendo, as pintas negras da manga mais além de madura. A relação entre estas cores, o desenvolvimento do fruto, a sua resistência à nossa manipulação e o seu gosto. Foi nesse tempo, possivelmente, que eu, fazendo e vendo fazer, aprendi a significação da ação de amolegar. Daquele contexto faziam parte igualmente os animais – os gatos da família, a sua maneira manhosa de enroscar-se nas pernas da gente, o seu miado, de súplica ou de raiva; Joli, o velho cachorro negro de meu pai, o seu mau humor, toda vez que um dos gatos incautamente se aproximava demasiado do lugar em que se achava comendo e que era seu – “estado de espírito”, o de Joli, em tais momentos, completamente diferente do de quando quase desportivamente perseguia, acuava e matava um dos muitos timbus responsáveis pelo sumiço de gordas galinhas de minha avó. Daquele contexto – o do meu mundo imediato – fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do mundo imediato e de cuja existência eu não podia sequer suspeitar. No esforço de re-tomar a infância distante, a que já me referi, buscando a compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitam-me repetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. E algo que me parece importante, no contexto geral de que venho falando, emerge agora insinuando a sua presença no corpo destas reflexões. Me refiro a meu medo das almas penadas cuja presença entre nós era permanente objeto das conversas dos mais velhos, no tempo de minha infância. As almas penadas precisavam da escuridão ou da semi-escuridão para aparecer, das formas mais diversas – gemendo a dor de suas culpas, gargalhando zombeteiramente, pedindo orações ou indicando esconderijos de botijas. Ora, até possivelmente os meus sete anos, o bairro do Recife onde nasci era iluminado por lampiões que se perfilavam, com certa dignidade, pelas ruas. Lampiões elegantes que, ao cair da noite, se “davam” à vara mágica de seus acendedores. Eu costumava acompanhar, do portão de minha casa, de longe, a figura magra do “acendedor de lampiões” de minha rua, que vinha vindo, andar ritmado, vara iluminadora ao ombro, de lampião a lampião, dando luz à rua. Uma luz precária, mais precária do que a que tínhamos dentro de casa. Uma luz muito mais tomada pelas sombras do que iluminadora delas. Não havia melhor clima para peraltices das almas do que aquele. Me lembro das noites em que, envolvido no meu próprio medo, esperava que o tempo passasse, que a noite se fosse, que a madrugada semiclareada viesse chegando, trazendo com ela o canto dos passarinhos “manhecedores”. Os meus temores noturnos terminaram por me aguçar, nas manhãs abertas, a percepção de um sem-número de ruídos que se perdiam na claridade e na algazarra dos dias e que eram misteriosamente sublinhados no silêncio fundo das noites. Na medida, porém, em que me fui tornando íntimo do meu mundo, em que melhor o percebia e o entendia na “leitura” que dele ia fazendo, os meus temores iam diminuindo. Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. A curiosidade do menino não iria distorcer-se pelo simples fato de ser exercida, no que fui mais ajudado do que desajudado por meus pais. E foi com eles, precisamente, em certo momento dessa rica experiência de compreensão do mundo imediato, sem que tal compreensão tivesse dignificado malquerenças ao que ele tinha de encantadoramente misterioso, que eu comecei a ser introduzido na leitura da palavra. A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. Não era algo que se estivesse dando superpostamente a ele. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, co palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz. Por isso é que, ao chegar à escolinha particular de Eunice Vasconcelos, cujo desaparecimento recente me feriu e me doeu, e a quem presto agora uma homenagem sentida, já estava alfabetizado. Eunice continuou e aprofundou o trabalho de meus pais. Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a “leitura” do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”. Há pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci. Pisei o mesmo chão em que me pus de pé, andei, corri, falei e aprendi a ler. O mesmo mundo – primeiro mundo que se deu à minha compreensão pela “leitura” que dele fui fazendo. Lá, re-encontrei algumas das árvores da minha infância. Reconheci-as sem dificuldade. Quase abracei os grossos troncos – os jovens troncos de minha infância. Então, uma saudade que eu costumo chamar de mansa ou de bem comportada, saindo do chão, das árvores, da casa, me envolveu cuidadosamente. Deixei a casa contente, com a alegria de quem re-encontra gente querida. Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta da existência de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada”, em vez de realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa. Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância do ato de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposta à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo dos textos, ora de autores que estudávamos ora deles próprios, como objetos a ser desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto e feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura nem dela, portanto, resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a ser muito mais “devoradas” do que realmente lidas ou estudadas. Verdadeiras “lições de leitura” no sentido mais tradicional desta expressão, a que se achavam submetidos em nome de sua formação científica e de que deviam prestas contas através do famoso controle de leitura. Em algumas vezes cheguei mesmo a ler, em relações bibliográficas, indicações em torno de que páginas deste ou daquele capítulo de tal ou qual livro deveriam ser lidas: “Da página 15 à 37”. A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento dos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia… Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável da minha parte com relação à necessidade que temos educadores e educandos de ler, sempre e seriamente, de ler os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática de professores e estudantes. Dentro ainda do momento bastante rico de minha experiência como professor de língua portuguesa, me lembro, tão vivamente quanto se ela fosse de agora e não de um ontem bem remoto, das vezes em que me demorava na análise de textos de Gilberto Freyre, de Lins do Rego, de Graciliano Ramos, de Jorge Amado. Textos que eu levava de casa e que ia lendo com os estudantes, sublinhando aspectos de sua sintaxe estritamente ligados ao bom gosto de sua linguagem. Àquelas análises juntava comentários em torno de necessárias diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil. Venho tentando deixar claro, neste trabalho em torno da importância do ato de ler – e não é demasiado repetir agora -, que meu esforço fundamental vem sendo o de explicitar como, em mim, aquela importância vem sendo destacada. É como se eu estivesse fazendo uma “arqueologia” de minha compreensão do complexo ato de ler, ao longo de minha experiência existencial. Daí que eu tenha falado de momentos de minha infância, de minha adolescência, dos começos de minha mocidade e termine agora re-vendo, em traços gerais, alguns dos aspectos centrais da proposta que fiz no campo da alfabetização de adultos há alguns anos. Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Para mim seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras as cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizandos. Pelo contrário, enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo de alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. Na verdade, tanto o alfabetizador quanto o alfabetizando, ao pegarem, por exemplo, um objeto, como faço agora com o que tenho entre os dedos, sentem o objeto, percebem o objeto sentido e são capazes de expressar verbalmente o objeto sentido e percebido. Como eu, o analfabeto é capaz de sentir a caneta, de perceber a caneta, de dizer caneta, mas também de escrever caneta e, conseqüentemente, de ler caneta. A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora. Creio desnecessário me alongar mais, aqui e agora, sobre o que tenho desenvolvido, em diferentes momentos, a propósito da complexidade deste processo. A um ponto, porém, referido várias vezes neste texto, gostaria de voltar, pela significação que tem para a compreensão crítica do ato de ler e, conseqüentemente, para a proposta de alfabetização a que me consagrei. Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Na proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do mundo mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa de alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava de universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. Elas nos vinham através da leitura do mundo que os grupos populares faziam. Depois, voltavam a eles, inseridas no que chamava e chamo de codificações, que são representações da realidade. A palavra tijolo, por exemplo, se inseriria numa representação pictórica, a de um grupo de pedreiros, por exemplo, construindo uma casa. Mas, antes da devolução, em forma escrita, da palavra oral dos grupos populares, a eles, para o processo de sua apreensão e não de sua memorização mecânica, costumávamos desafiar os alfabetizandos com um conjunto de situações codificadas de cuja descodificação ou “leitura” resultava a percepção crítica do que é cultura, pela compreensão da prática ou do trabalho humano, transformador do mundo. No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma “leitura” da “leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra. Esta “leitura” mais crítica da “leitura” anterior menos crítica do mundo possibilitava aos grupos populares, às vezes em posição fatalista em face das injustiças, uma compreensão diferente da sua indigência. É neste sentido que a leitura crítica da realidade, dando-se num processo de alfabetização ou não e associada sobretudo a certas práticas claramente políticas de mobilização e de organização, pode constituir-se num instrumento para o que Gramsci chamaria de ação contra-hegemônica. Concluindo estas reflexões em torno da importância do ato de ler, que implica sempre percepção crítica, interpretação e “re-escrita” do lido, gostaria de dizer que, depois, de hesitar um pouco, resolvi adotar o procedimento que usei no tratamento do tema, em consonância com a minha forma de ser e com o que posso fazer.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

NEEs Necessidades Educacionais Especiais-Introdução

Desde a década de 40 e, mais intensamente, a partir da década de 90, iniciaram-se movimentos mundiais de luta pelos direitos humanos, nos quais se abordava fortemente as idéias de acesso universal á escola e de inclusão das crianças com necessidades especiais. Aqui no Brasil esta tendência se deu no início da década de 90, pelo crescimento de um modelo democrático de educação e pela formulação de leis para sustentar e manter a segurança de que as idéias concebidas para educação especial fossem realmente postas em prática. Desta forma, cada vez mais pesquisadores vem desenvolvendo seu trabalho nesta área, considerando a ludicidade como instrumento importante nas práticas diárias infantis.
    A brincadeira é um das atividades mais recorrentes da experiência infantil. Nas práticas cotidianas, é comum verificar crianças brincando de pique, de correr, de jogos de guerra e de casinha. Cada brincadeira é vivida como um momento em si, rico pela sua multiplicidade e diversidade conceitual.
    As crianças brincam porque necessitam e desejam compreender a sociedade adulta que as cerca, aprendendo regras de comportamento e assumindo papéis sociais específicos. Nesses termos, a brincadeira também se configura como campo rico para se observar a forma pela qual a criança pequena expressa e interpreta o mundo que as cerca, na medida em que tal atividade produz a oportunidade da criança expressar seus sentimentos a respeito daquilo que ela está vivendo, experiências passadas e daquilo que ela deseja para seu futuro.
    Infelizmente as escolas estão perdendo o real valor das brincadeiras que são atividades que possuem um valor extremamente educativo, definindo como “perda de tempo” estes momentos que poderiam ser ricamente explorados. Além disso, atividades lúdicas são colocadas como o improviso, ou seja, “tapa furo” naquele momento em que o professor faltou, ou mesmo quando não tenha preparado material suficiente para sua aula e, então, recorre-se a este provimento.
    O lúdico é o parceiro do professor, e é a partir deste conceito que ele deve interessar-se por esta idéia, e prover para seu aluno condições para que expresse seu mundo assumindo sua corporeidade.
    Este trabalho pretende chamar a atenção dos profissionais competentes sobre a relevância da atividade lúdica para os portadores de necessidades especiais. Uma criança cujo desenvolvimento está complicado por um “defeito”, não é simplesmente menos desenvolvida que as crianças normais de sua idade, mas é uma criança que se desenvolve de outro modo.
    Sendo assim, precisamos valorizar o brinquedo levando-o para a sala de aula e também munir os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o brincar, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do aprendizado da criança.
    Para que isso aconteça o adulto deve estar muito presente e participante nos momentos lúdicos, observando e até mesmo intervindo quando necessário como mediador destas atividades. É preciso rever o processo educativo, possibilitando a igualdade para todos, visto que educar, incluir e brincar é atividades associadas.
    A educação deve ser para todos, independente das limitações e particularidades, e é sob este aspecto que a atividade inclusiva deve acontecer. Mas para que isso aconteça é necessário mudar os paradigmas e reorganizar o sistema educacional para possibilitar ao portadores de necessidades educacionais o desenvolvimento físico, psíquico e social.

NEES -Necessidades Educacionais Especiais-LÚDICO


Introdução

    Neste presente trabalho de pesquisa bibliográfica, analisamos as práticas lúdicas pedagógicas que são utilizadas como instrumento por diversos profissionais como; professores, educadores físicos, pedagogos e terapeutas ocupacionais, para o desenvolvimento físico, psíquico e social dos alunos portadores de necessidades especiais.
    Entende-se que seja importante desenvolver estas considerações a respeito do lúdico, pois ele mesmo faz parte da vida humana e possui um importante papel no seu desenvolvimento (MATERA et al, 2008).
    Podemos considerar que a maneira como a criança brinca ou desenha reflete sua forma de pensar e agir. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como atenção, memória, imitação e imaginação.
    Para que elas possam exercer suas capacidades de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são oferecidas (APARECIDA & MARTINI, 2007).
    É fundamental que se assegure á criança o tempo e os espaços para que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobretudo para o exercício do prazer, e viver, como diz a canção... como se fora brincadeira de roda... (MARCELINO, 1996 p.122).
    Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação, brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento (FERREIRA, 2007).
    Em relação as habilidades psicomotoras, podemos praticar diversas atividades corporais que envolvem jogos lúdicos e que desenvolvem precisão de movimentos(praxias), ritmo, sequência motora, noções espaciais e visomotora. Podem ser utilizadas bolas, cordas, desenhos no chão, peças ou figuras geométricas de diferentes tamanhos para a construção no espaço, atividades com argila, pintura, jogos entre outros (OLIVEIRA, 2006).
    Na Educação especial, devemos propiciar uma forma mais profunda de se trabalhar com o aluno. Levar em consideração as necessidades específicas, privilegiando-se a “escuta” do que realmente está acontecendo naquele momento. Isso porque o sistema simbólico e imaginário do aluno é único, nunca generalizando as situações (MAGALHÃES, 2008).
    O professor de Educação Física possui um papel importante neste processo, pois usando de criatividade e conhecimentos específicos, poderá desenvolver com eficácia as atividades lúdicas e recreacionistas. Sabemos que o ser humano aprecia o movimento, competição, diversão e entretenimento, e estes são os aspectos que o doscente irá trabalhar e explorar tendo em vista que já existe uma apreciação natural pelos alunos.
    Uma série de acontecimentos vem produzindo uma mudança gradativa na maneira de encarar a tratar a pessoa com necessidade especial, para o qual a atividade física pode significar melhores condições de vida e maior inserção social. Para que se possa chegar a essa situação, é necessário conhecimento das técnicas de orientação, da língua dos surdos e, principalmente, respeito à individualidade presente entre as pessoas. (DIEHL, 2006 p.341).
    A inclusão possui um papel importantíssimo, pois o professor deverá elencar em seu projeto de aula, atividades que supram as necessidades de todos. Os alunos regulares valorizarão as diferenças as quais contribuirão para a formação de uma cidadania consistente e igualitária, pois terão a oportunidade de vivenciar experiências como; solidariedade, compreensão, companheirismo e valorização do semelhante.
    Dentro deste contexto o objetivo deste estudo é analisar as práticas lúdico pedagógicas que vêm sendo abordadas nos últimos cinco anos por profissionais multidisciplinares aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (PNE’s).
2.     Método
    Este estudo foi elaborado a partir de uma revisão sistemática de artigos publicados no Brasil sobre as contribuições das atividades lúdicas para alunos PEN’s nos últimos cinco anos. Os bancos de dados consultados foram Scielo, Pubmed e Lilacs. As palavras chave utilizadas foram: “Atividades Lúdicas”, “Educação Física”, “Inclusão”, e “PNE’s”.
    Foram coletadas 30 obras entre artigos científicos, monografias, dissertações e teses de doutorado que apontasse o lúdico como instrumento principal para intervenção com PNE’s.
3.     Resultados e discussões
    A Ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente ela tem sido usada como instrumento pedagógico considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia (TAVARES, 2008).
    Já Negrine (2000), afirma que a capacidade lúdica está diretamente relacionada a sua pré-história de vida. Acredita ser, antes de tudo, um estado de espírito e um saber que progressivamente vai se instalando na conduta do ser devido ao seu modo de vida.
    A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. O lúdico possui uma relação direta com aprendizagem e o desenvolvimento da criança.
    Práticas pedagógicas são a ações ou atividades que o professor decide desenvolver com seus alunos no seu cotidiano escolar tais como um filme, passeio ecológico, dissertações, power-point, dramatizações, tendo os objetivos previamente definidos como habilidades e competências que ele quer que seus alunos vivenciem. Observando sempre as necessidades de cada aluno e suas limitações (SOUZA, 2006).
    Devemos observar que, neste aspecto, a inclusão possui um papel importantíssimo, pois o professor deverá elencar em seu projeto de aula, atividades que supram as necessidades de todos os alunos, levando em consideração as adaptações necessárias para o seu desenvolvimento.
    Observando as práticas pedagógicas com o intuito da inclusão, os alunos ditos “normais”, valorizarão as diferenças as quais contribuirão para a formação de uma cidadania consistente e igualitária, pois terão a oportunidade de vivenciar experiências como; solidariedade, compreensão, companheirismo e valorização ao semelhante.
    Este trabalho reuniu trinta obras científicas entre artigos, teses de doutoramento e monografias, apresentadas por diversos profissionais. Apresentamos as obras em ordem cronológica com seus respectivos autores, relatando seus objetivos e os resultados que foram encontrados através de suas pesquisas realizadas em salas de aula, nos pátios dos colégios, brinquedotecas nas instituições

Roteiro de pergunta de entrevista de um pedagogo a uma escola


Carospedagogos
Esse roteiro de questionário para orientar o pedagogo a uma entrevista que possa realizar numa escola.
Assim sendo, é importante vocês observarem o ambiente e estarem atendo às respostas, para fazerem outras perguntas que auxiliem no esclarecimento das questões.
Ao realizar uma entrevista é essencial ouvir, saber ouvir, para ser fiel à mensagem do entrevistado e não aos nossos conceitos e respostas preestabelecidas.
Então, vamos ao Roteiro:
Com a coordenação pedagógica ou diretoria:
·         Nome da escola
·         Bairro
·         Número de alunos
·         Média de alunos por turma
·         O espaço físico é acessível? Banheiros, rampas, iluminação, largura de portas (que passe cadeira de rodas) entre outros
·         Quantos professores têm a escola
·         Quais anos do ensino fundamental atende?
·         Tem algum aluno com deficiência?
·         Esse aluno necessita de algum atendimento especializado?
·         A escola tem sala de atendimento especializado?
·         A escola tem profissionais que realizam o atendimento especializado?
·         Caso a escola não tenha atendimento especializado, como o aluno é atendido nas suas necessidades especiais: intérprete; transcritor braille.
·         Os professores que receberam esses alunos tiveram alguma capacitação específica?

Com os professores:
·         Qual a deficiência do seu aluno?
·         Você já teve outros alunos com deficiência?
·         Você encontra alguma dificuldade para desenvolver seu planejamento com esse aluno?
·         Você necessita fazer adaptações no seu planejamento?
·         Elas ocorrem para toda a turma ou apenas para o aluno com deficiência?
·         Você recebe algum tipo de capacitação pela instituição?
·         Você tem algum curso que realizou por conta própria e que te ajuda no trabalho pedagógico junto aos alunos com deficiência?
·         Qual a disciplina que você considera ser mais difícil para o seu aluno com deficiência?
·         Poderia dizer um conteúdo especificamente?
·         Você acha importante a utilização de materiais didáticos para apoio ao ensino da pessoa com deficiência?
·         Você considera que o apoio ao aluno, por meio de um material didático, pode contribuir para toda a turma ter um melhor rendimento?
·         Você acha viável o professor construir materiais didáticos com materiais alternativos para apoio ao ensino? Por quê?
·         Se você tivesse a oportunidade de participar de uma oficina para construção de material didático para o apoio a alunos com deficiência, para qual conteúdo você gostaria de criar um material didático?

sábado, 12 de maio de 2012


PLANO DE AULA

PLANO DE AULA


Conteúdo:
•Grafismo;
•Equilíbrio e concentração.

Objetivos:
• Desenvolver o grafismo (trabalhando o desenho de círculos);
• Trabalhar o equilíbrio e a concentração através de atividades físicas.

Rodinha: conversa informal com os alunos, sobre como segurar um lápis e fazer movimentos circulares desenhando bolinhas.

Atividade 1: cartas dos círculos.
• Materiais: giz de cera, papel pardo e muc.
• Desenvolvimento: colocar um cartaz de papel pardo no chão da sala e pedir que os alunos desenhem círculos nele.

Atividade 2: vamos ajudar o agricultor a plantar as sementinhas?



Atividade 3: atividade física.
• Fazer vários círculos com giz no chão e pedir que os alunos caminhem sobre eles.
• Cada macaco no seu galho: aproveitar os círculos desenhados no chão, a fazer a brincadeira.
• Os alunos em circulo, e o professor no centro com uma bola. O professor irá jogar a bola para o aluno e ele terá que agarrá-la e jogá-la novamente, assim sucessivamente.

Atividade 4: brincadeira livre no pátio.

Atividade 5: hora do conto – biblioteca da sala.

plano 2:
Conteúdos:
• Grafismo;
• Motricidade fina, amassado;
• Música e rítmo;
• Noção de quantidade até o número 3;

Objetivos:
• Trabalhar o grafismo através dos pontilhados;
• Desenvolver a motricidade fina, amassando e colando bolinhas de papel;
• Desenvolver a noção de quantidade;
• Executar movimentos através da música.

Rodinha: conversa informal, referente a o grafismo (círculo).

Atividade 1: música nova – “Zezé”.

“Vejam o que aconteceu,
Meu boneco de neve derreteu.
Os olhos, as orelhas, a boca e o nariz,
Até o pescoço desapareceu.
As mãos, os braços e a barriga,
Foram parar no chão.
Ta vendo sol! Você abusou!
Do Zezé e nada restou”!!!

Atividade 2: em folhas de ofício pedir aos alunos para desenhar o boneco de neve Zezé.

Atividade 3: contar quantas flores há na folha, passar por cima dos pontilhados e colar bolinhas de papel no número três.



Atividade 4: brincadeira livre na sala, com bonecas e carrinhos.
plano 3:
Conteúdos:
• Motricidade fina;
• Círculos;
• Atenção;
• Criatividade e dramatização;

Objetivos:
• Desenvolver a motricidade fina;
• Identificar os círculos iguais;
• Trabalhar a atenção, confiança, criatividade e a dramatização através de invenção de histórias.


Atividade 1: pintar e ligar os círculos iguais
Atividade 2: boneco bolinha
Materiais: diversos círculos de papel colorido de tamanhos diferente, muc.
Espalhar na mesa os círculos de papel coloridos e de tamanhos diferentes. Distribuir uma folha de ofício para cada aluno, onde ele terá que montar um boneco usando os círculos e colá-lo na folha.

Atividade 3: cada aluno terá que inventar uma história utilizando seu boneco, eles terão que dar nome, qualidades, e o que o boneco gosta de fazer.

Atividade 4: mural
Pedir para aos alunos fixar os bonecos no mural, e anexar na parede da escola.

Atividade 5: brincadeira no pátio.

Atividade 6:

Pesquisas e atividades realizadas no laboratório de informática sobre brincadeiras relacionadas com o projeto.

Quem sou como professor aprendiz?

No mundo em que vivemos não podemos nos tornar pessoas despreparadas e alheias aos acontecimentos e a evolução da aprendizagem e das novas tics.

A função do professor, requer constante atualizações, estando sempre atento as mudanças tanto de cunho social ou metodológicas em busca de melhor interação com os alunos, incentivando-os em busca do conhecimento e das novas tics.
Ao longo de minha experiência em sala de aula percebi que ao tentar ensinar adquiri mais conhecimentos, tornando-me uma profissional cada vez mais capacitada. Acreditando que o crescimento e o aprendizado se fazem por meio de pesquisas e da interação entre aluno e professor.
Como professor aprendiz, sou uma pessoa que procuro me atualizar todos os dias, pois sei que não sou conhecedora de toda verdade.
No meu trabalho como professora de sala de aula, procuro desenvolver metodologias que despertem o interesse dos alunos em busca de novos conhecimentos.

Segundo Ladislau Dowbor

A sociedade hoje, tem uma necessidade muito maior de conhecimento em todas as áreas.
E é preciso repensar a escola e a educação como um todo. Precisamos de uma escola mais organizadora em todos os espaços de conhecimentos,hoje multiplicados pelo uso das novas tecnologias. E a escola precisa ser mais articuladora desse conjunto de novas informações, diante das novas exigências da sociedade atual.

O que é ser professor, segundo Antônio Nóvoa

Segundo Antônio Nóvoa, ser professor sempre foi de grande complexidade. Porém, hoje os professores além de ter que dominar os saberes de sua área específica, também precisam lidar com as novas tecnologias e as complexidades sociais, diferentes do passado.
Hoje tem que se lidar com uma sociedade inclusiva, uma escola para todos, diferente de como era no passado, o que torna a escola mais complexa, e ainda acentuada pela sociedade que muitas vezes não sabe para que quer a escola. E essa incerteza muitas vezes torna o professor um profissional amargurado por uma situação difícil pela complexidade de seu trabalho e por essa incerteza de objetivos da sociedade atual.

domingo, 29 de abril de 2012


COMO FAZER UM PROJETO PASSO A PASSO


ELEMENTOS DE UM PROJETO DE PESQUISA



1-                 APRESENTAÇÃO


2-                 JUSTIFICATIVA
A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

3-                 OBJETIVOS
A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..


4-                 PROBLEMÁTICA
O Projeto de Pesquisa sempre deve ter um problema que funciona como mola propulsora de sua escrita. Sempre que se tem um tema escolhido, logo devemos formular o problema, pois, o Projeto de Pesquisa busca justamente dar resposta às
inquietações do pesquisador.
Os problemas são fenômenos ou fatos que não possuem explicação ou solução, sendo objeto de discussão, e para solucionar este problema, a resposta ou explicação para ele se dará através da pesquisa ou comprovação dos fatos, que delimitará a pesquisa e com isso facilitará a investigação.
Formular um problema é um grande problema?
A formulação de um problema é uma das tarefas mais difíceis do projeto de pesquisa, pois indica exatamente qual a dificuldade que se pretende envolver. É um processo contínuo de pensar refletivo e com uma dose de imaginação criadora.
Os problemas sempre se apresentam em forma de pergunta e devem ser caracterizados com os seguintes aspectos:
a) deve ser resolvido com a pesquisa,
b) deve trazer novos conhecimentos,
c) deve levar à uma conclusão válida,
d) deve ser interessante.

5-                 REFERENCIAIS TEÓRICOS
é um resumo sobre o tema já definido e delimitado, enfatizando conceitos, características, justificativas de modo compacto com as devidas fontes (autores, ano e página) de profissionaiss experientes. Esse resumo pode ser compilado através de textos de revistas, jornais, livros, Tvs, Rádio, boletins, enfim, documentos confiáveis consultados em bibliotecas, entrevistas na mídia, documentários, etc. As fontes deverão constar da bibliografia do projeto de pesquisa de modo completo, de acordo com normas da ABNT ou da Associação selecionada pelo seu orientador/a.

6-                 METODOLOGIA
 A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

7-                 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.
O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.
LEITURAS E FICHAMENTOS DAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS
MARÇO DE 2008 A JUNHO DE 2009
ENTREVISTAS COM PROFESSORES E ALUNOS
DE AGOSTO A DEZEMBRO DE 2008
TRANSCRIÇÃO DAS ENTREVISTAS
JANEIRO E FEVEREIRO DE 2009
ANALISE DAS ENTREVISTAS
MARÇO E ABRIL DE 2009
PRODUÇÃO DA MONOGRAFIA
JUNHO A NOVEMBRO DE 2009